16 março, 2008

O Binóculo

O teatro mínimo apresenta
Alguém procura a sua liberdade,mas já não é tarde demais?
Alguém procura uma clarabóia, uma luz, mas não há nenhum salva-vidas disponível e por mais códigos de morse, ou pessoas por perto de mão estendida, só se en-contra a impotência, então temos que nos adaptar. O ser humano adapta-se a tudo!Estranha esta forma de viver. Ao que demais baixo pode chegar a condição humana. “In-solidaria” ( frase do espectáculo) vida esta! Como se só houvesse solidão. A que grassa neste mundo, a que se instalou com a globalização, Internetes e polícias secretas. Mesmo que gritemos:“Somos livres”, poucos são os que acreditam. Esses são os imprescindíveis. Duas mulheres ou uma só? Nelas está a dor do quem viveu a vida inteira num cárcere, na prisão de um corpo obrigado a vender-se pelo prazer dos clientes e a igno-rância dos chulos. Agarre o Binóculo e aproveite para espreitar pela fechadura. Ainda vamos todos a tempo de não acabar assim.

José Boavida
A duplicidade de um binóculo, com duas prespectivas, com duas visões paralelas, contudo distintas, dão corpo às angustias das duas personagens desta peça. Cleo (Carla Dias) e Leo (Vera Fontes) duas mulheres encarceradas entre quatro paredes. Presas e desesperadas, lutam pela sua liberdade, que nunca irão conseguir atingir.Serão as quatro paredes seu cárcere, ou serão os seus medos e os seus fantasmas que limitam as suas existências? Podemos mesmo acreditar que estas mulheres são realmente livres?
Pela segunda vez José Boavida tem a ousadia de encenar “O Binóculo”, de Manuel Lourenzo, um texto que retrata as duas faces de uma mesma moeda.
Um texto mordaz, crítico e acutilante, que nos deixa a pensar o que é a liberdade e quais são os nossos limites.
Citando o encenador “Agarre o Binóculo e aproveite para espreitar pela fechadura.”

Com estreia 7 de Março ás 22 horas na Sociedade de Instrução Guilherme Coussul, “O Binóculo”, com encenação de José Boavida e interpretação de Carla Dias e Vera Fontes.
Ficha Artística e Técnica:
Autor: Manuel LourenzoEncenação: José Boavida
Elenco: Carla Dias e Vera Fontes
Assistentes de encenação: Élio C. Luis e José Pecorelli
Espectáculo do Teatro mínimo
Tradução: Herminio Chaves Fernandes
Música Original : José Carlos Dias
Cenografia de Miguel Santos e Teatro Mínimo
Figurinos: Miguel Santos e Teatro Mínimo
Desenho de Luz e som : Marinel Matos
Produção: Teatro Mínimo, Clara Vieira e Patrícia Castro

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Esse José Pecorelli é um sacana, houve pessoas da minha turma que se inscreveram o ano passado no teatro com ele, na EB 2,3 João Gonçalves Zarco, ele foi a 3 aulas e nunca mais apareceu, e todas as sextas-feiras as pessoas ficavam à espera desse sacana de merda, filho de uma ganda puta.

27 de novembro de 2009 às 14:50  

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